sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quase soneto

Oito postes iluminam a avenida
E o céu negro acima de nós
Um manto escuro, um véu
Velando cabeça e coração

Chove na roseira
Que só tem rosa em botão
São 31 fechadas em si
Por falta de um cravo pra completar o jardim

Trazendo o cravo na mão
Fez as rosas abrirem pro mundo
Colheu-as pra si e fez um lindo buquê

Então agora se ilumina o céu
Com um sorriso ascendedor de estrelas
Clareia a avenida e a vida.

O buquê está na mão
O cravo juntou-se a rosa
Os postes de nada servem, o escuro não existe.

Lembra minha luz? Foi você quem me deu!






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